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SOU ESCRAVO DE UM AMOR: O BENFICA !ENORME, GIGANTE ,AVASSALADOR NÃO É APENAS O MEU CLUBE É A MINHA IDENTIDADE, BENFICA É O MEU OUTRO NOME ! SOU DO MAIOR POR TODA A ETERNIDADE SPORT LISBOA E BENFICA!
Apenas coincidências, ou então...
Jimenez, Pizzi, e Sálvio são à data os três jogadores, ou as três aquisições mais caras de sempre da história Benfica.
Pelo troco de "interessantes" somas avultadas:
vinte e dois Jimenez;
catorze Pizzi;
treze e meio Sálvio;
entram assim para o Top 3 das transferências mais caras da história do Clube.
O que une Jimenez, Pizzi, e Sálvio?...
As transferências mais caras da história do Benfica são todas provenientes do Atlético de Madrid.
Todos eles, não conseguiram "fixar-se" no Atlético de Madrid.
Todos eles chegaram à Luz, por percentagens dos direitos económicos / passe.
Sálvio chegou por um empréstimo de um ano por 2,5 milhões (20% do passe). Voltou e o Benfica dispensou pelos restantes 80% do passe, 11 milhões de euros.
Pizzi chegou por 6 milhões de euros por 50% do passe, e o Benfica em Dezembro/ Janeiro último comprou os restantes 50% por 8 milhões de euros.
Jimenez, chegou por 9 milhões por 50% do passe, e recentemente o Benfica adquirou os restantes 50% por 12 milhões.
São realmente muitos acasos, para serem por acaso, originando o normal (na fantástica e colossal plural universalidade da diáspora Benfiquista) e imenso rol de opiniões, contra opiniões, teorias, não teorias sobre os contornos destes negócios com o Atlético. Tenho a minha, respeito muitas outras mesmo que em sentido oposto, mas outras? Sinceramente...
Lavrando a minha opinião, sobre a grana dispendida...
À primeira, fazendo (quase) de cada caso, um caso, Sálvio quando passou por cá pela primeira vez, deixou-me àgua na boca, sinceramente decretei que 13,5 milhões um valor justo (barato), para todo o conjunto que o jogador apresentava/ potenciava desportivamente e numa fase posterior, (porque a vida de um Clube como o Benfica é assim) financeiramente.
Já com os outros "meninos" (Pizzi e Jimenez), torci e torço um tanto ou quanto o nariz às respectivas "etiquetas de preço". Honestamente, não condeno, mas não simpatizei com os milhões dispensados pelo Pizzi e Jimenez.
Agora lavrando aquilo que chamo uma espécie de meu contra-senso sobre o assunto (grana um tanto à parte):
Os contornos destes três negócios, têm muito acasos para serem por acaso, mas estou longe de considerar verdadeiras vieiradas, primeiro porque numa visão romântica da "coisa": o verdadeiro valor das coisas não está no quanto elas custam ou valem, mas sim nos momentos ou na felicidade que geram em nós.
E foda-se!!! Sálvio, Pizzi, Jimenéz deram-me momentos daqueles...
Esqueço-me, e quero lá saber que custaram "x", "x+y"...
Não tem valor aquele golo do Jimenez ao Bayer... aquele golo fez-me (ainda mais) acreditar...
Depois, numa visão muito minha e muito prática da "coisa": Numa primeira fase o Benfica tem pago ao Atlético, para do tipo "experimentar a mercadoria", e depois se realmente o Benfica gosta ou gostou, tem de pagar para ficar com a mercadoria.
Para o bem ou mal depende sempre do ponto de vista de cada um, o Benfica avaliou e decidiu que o "esforço" era compensatório.
Depois o futebol é feito de curiosidades e de contra sensos.
Muitos onde me incluo, entenderam que o Pizzi foi demasiado caro. Passado uns miseros meses, defendiam, aqui não me incluo, porque tenho uma opinião muito própria sobre a selecção, a total injustiça que era o Pizzi, não perfilar nos 23 escolhidos pelo Fernando Santos.
Mas não só, logo após ser anunciada a sua compra por um total de 14 milhões, Pizzi começa a "jogar à bola", golos, assistências, importantíssimo nos novos equilibrios que Rui Vitória resolveu dar à sua equipa... não se fizeram esperar e logo começam chover a potes rasgados elogios.
Por entre linhas (já) conseguiamos ler, que afinal 14 milhões eram um regateio.
Jimenez (por mim) também demasiado caro, mas que provavelmente já pagou-se em parte. Pagou-se emotivamente com os adeptos, foi importantíssimo e determinante na caminhada final rumo ao Trinta e cinco, foi uma espécie de Mantorras mexicano. Pagou-se financeiramente, embora de forma desatenta para muitos, com as suas exibições na Champions. Contra Astana, Zenit, Bayer, deixou a sua marca, e alguns milhões nos cofres da Luz.
A minha espécie de contra- senso, é esta, foram sem dúvida, o Pizzi e Jimenez, jogadores excessivamente caros. Sálvio entendo que não padece desse rótulo e até decreto que Sálvio tem à muito as suas "contas saldadas".
Acredito que ao longo do tempo assim como o Sálvio já se pagou, os outros dois vão pagar-se da única maneira que acredito que um jogador paga o seu verdadeiro valor, da única maneira que paga o seu "calote". Concedendo momentos e momentos de alegria, momentos de paixão, momentos de verdadeira entrega a uma causa, objectivo.
Pelo que deram, vão continuar a dar, Pizzi e Jimenez vão ser autênticas borlas.
Pizzi e Jimenez vão abater o "passivo" que ainda têm para com o Clube e para os Benfiquistas. Têm tido comportamentos, desempenhos que fazem-me crer, que são gente de bem e que não têm nada de caloteiros.
São muitos acasos, para serem por acaso. Se muita coisa une os três, porquê o sucesso ou retorno desportivo também não vai os unir? Para já são só Tricampeões nacionais!
Já a titulo de exemplo contrário, Djurici, Ola John, jamais vão pagar-se aos Benfiquistas. Autênticos caloteiros.
p.s.Taarabt sim, foi uma vieirada.
Eternamente Sport Lisboa e Benfica.