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O tempo vê, escuta e denuncia tudo...

O suíno, caceteiro de primeira linha, rei gozador da bela impunidade de actos de bordoada e ex-capitão do grémio frutanheiro jorge costa recorda "transformação" nos jogos com o Benfica.

Réu confesso: «Se o meu pai estivesse vestido de vermelho atropelava-o, se a minha mãe estivesse de vermelho atropelava-a.»

 

"Transformação"!?... "Transformação"!?... Palavra carregada de significado. Que significado cósmico para um "simples" e trivial comportamento fisiológico num evento desportivo. Capaz de atropelar pai e mãe!?...

Foda-se Casagrande... Doping, amarelinha, estimulante, cheirar, injectar... foda-se... Rótulos e denominaçoes destroem o verdadeiro significado das coisas. Chama-se transformação capaz de atropelar pai e mãe.

Foda-se Fernando Mendes... jogo sujo, doping era sempre certo... foda-se... Rótulos e denominaçoes destroem o verdadeiro significado das coisas. Chama-se transformação capaz de atropelar pai e mãe

«Em determinado período da minha carreira cheguei a um clube que tinha uma grande equipa, um belíssimo treinador e um presidente carismático. Para além destas qualidades, existiram outros ingredientes que facilitaram o nosso percurso vitorioso. Devo dizer que antes de ir para este clube nunca tinha tido qualquer experiência com doping (pelo menos conscientemente)»
«Os incentivos para correr eram sempre apresentados pelo massagista. Passado pouco tempo de estar no clube, ele aproximou-se de mim, e de outros novos jogadores (...) Disse-me claramente que aquilo que ia dar-me era doping, embora nunca tivesse falado de eventuais efeitos secundários. (...) Com o passar do tempo assumi os riscos e tomei doping de todas as vezes que me foi dado. (...) Nunca vi um único colega insurgir-se perante essa situação»
«No meu tempo, o doping era tomado de duas formas: através de injecção ou por recurso a comprimido. Podia ser antes do jogo, no intervalo, ou com a partida a decorrer, no caso daqueles que saíam do banco (...) A injecção tinha efeito imediato, enquanto os comprimidos precisavam de ser tomados cerca de uma hora antes do jogo»
«Em alguns clubes onde joguei tomei Pervitin, Centramina, Ozotine, cafeína, entre muitas outras coisas das quais nunca soube o nome»
«Cada jogador tomava uma dose personalizada, mediante o seu peso, condição física ou última vez que tinha ingerido a substância (...) Porém, nos jogos importantes era sempre certo (...) Quando se sabia que não iria haver controlo antidoping, nunca falhava»
«Lembro-me de um jogo das competições europeias contra uma equipa que tinha três campeões do mundo no seu plantel. Um deles era um poderoso avançado no jogo aéreo. (...) Apanhei-o várias vezes no meu terreno de acção. Ele era um armário, com um tremendo poder de impulsão. Mas nesse dia eu saltei que nem um louco e ganhei-lhe quase todas as bolas de cabeça (...) O meu segredo: uma pequena vacina, do tamanho de meia unha, chamada Pervitin»
«Em certos treinos víamos um ou dois juniores que apareciam para treinar connosco. Esses juniores não estavam ali porque eram muito bons ou porque tinham de ganhar experiência. Estavam ali para servirem de cobaias a novas dosagens. Um elemento do corpo clínico dava cápsulas ou injecções com composições ilegais a miúdos dos juniores (...) Diziam-lhes que eram vitaminas e que a urina era para controlo interno»
«Se um jogo fosse ao domingo, o nosso médico sabia na sexta ou no sábado quais as partidas que iriam estar sob a tutela do controlo antidoping. Mal tinha acesso à informação, avisava todo o plantel e o dia de jogo acabava por ser directamente influenciado por essa dica»
«Em determinada temporada (...) sou convocado para um encontro particular da Selecção Nacional. (...) Faço uma primeira parte fantástica, mas ao intervalo começo a sentir-me cansado e tenho medo de não aguentar o ritmo (...) O jogo realiza-se num estádio português (...) Estão lá um médico e um massagista de um clube onde jogo (...) No intervalo, peço a esse médico para me dar uma das suas injecções de doping. Saio do balneário da Selecção, sem que ninguém se aperceba, e entro numa salinha ao lado. É aí que me dão a injecção pedida por mim. Volto a frisar que ninguém da Selecção se apercebeu» -
Citações retiradas do livro «Jogo Sujo», de Fernando Mendes e Luís Aguilar (ed. Livros De Hoje, Grupo Leya)     

 

E é tudo... "transformação"!       

 

Eternamente Sport Lisboa e Benfica                    

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publicado às 11:40


8 comentários

De Ao Colinho do Isaías a 10.03.2017 às 11:51

Caro Benfica365,

Os célebres tempos da "Urina Dourada", nome de processo que devia ter existido e nunca avançou, a par do "Apito Dourado"! Será que passaram?

Cumprimentos,
A.do Isaías

De BENFICA365 a 10.03.2017 às 12:34

Meu caro:
"Praquê" o processo? Apesar do pomposo nome "Urina Dourada".
Certamente a recolha de urina não seria aceite como prova válida pela justiça...

E sim antes que pergunte, sou um descrente da justiça, sou um fiel crente da impunidade que reina à volta da pocilga de Contumil.
Declarações de um ex-jogador, publicação de um ex-jogador, publicação de crimes praticados pela claque supercagões no livro do símio madureira, um suicídio na torre da antas onde a arma do crime não aparece, deve pernas para andar, etc, etc, etc, etc e o que o MP faz?... BOLA!
Se eu fosse agente da judiciaria, e perante o desprezo que os tribunais dão a anos, meses, dias, noites de investigação, trabalho, abdicando de coisas pessoais, familiares, sinceramente a minha repulsa... aos poucos o meu brio profissional esvanecia-se.

Saudações Gloriosas!
Aquele Abraço, da Ilha!

De Ao Colinho do Isaías a 10.03.2017 às 12:56

Carissimo Benfica365,

disse e bem e eu subscrevo. Claro que não ia dar a lado algum, como o outro "dourado" também não foi resultar em punição dos envolvidos.

Contudo, não há punição maior que a própria História. Temos de a manter, por muito que a tentem alterar, mas temos de manter também a nossa! Sem invenções.

Por estes motivos e por outros é que tenho em tanta consideração pessoas como o Alberto Miguéns.

Abraço!
A.do Isaías

De BENFICA365 a 10.03.2017 às 13:05

Saudações a esse Enorme Benfiquista- Alberto Miguéns

De Anonymous a 10.03.2017 às 12:56

O problema é que a PJ sabia o que se passava e por várias vezes quiseram prender o Capo, mas tinham as mãos atadas. Não podiam agir por ordens superiores. Os 2 agentes do Apito Dourado foram afastados e desterrados um para França e o outro para a Guiné.
O processo Aveiro Connection, quando o Capo, Reinaldo Teles e os outros mafiosos traficavam droga e tabaco pelo porto de Aveiro, até compraram uma fábrica abandonada para servir de armazém, foi conduzido pelos mesmos PJ´s que tomaram conta do Apito Dourado, não andou para a frente porque também foi calado por ordens superiores.
Perguntem ao Amorim e a outros caciques do Porto quem dava ordem aos políticos para calarem os crimes cometidos pelo Ali Bábá e os 40 ladrões durante 30 anos eles pagaram as dívidas e os calotes.

De BENFICA365 a 10.03.2017 às 13:04

É uma verdadeira vida de crime. Com rostos, com tudo mas...

De Pinheirinho a 10.03.2017 às 16:44

O porto era ainda um bebé, andava no descrédito total, pinto da costa assume o poder de um clube falido que meses antes necessitou de da receita de um jogo contra o Benfica para a taça, na qual o Benfica gentilmente ofereceu a sua parte da receita para pagar ordenados.
pinto emerge então, poderoso líder de um clube falido, então começa ai a sua grande cavalgada anti Lisboa unindo os dinheiros do norte nessa cavalgada, tem uma final europeia, era já um corrupto com muitos dinheiros à volta muitas influências, nessa final joga contra o padrinho da máfia, juventus, ai aprende a ser um padrinho a sério, primeiro mata o sporting, depois alia-se ao sporting contra o maior mal de todos, o demónio Benfica.
são anos de liderança, convidava para os jogos importantes e para as festas pós jogo, juízes, chefes de policia, políticos, aspirantes a políticos, directores de jornais e jornalistas,dirigentes de clubes e de federações e associações, muitas meninas, álcool, drogas e tinha essa gente toda na mão, e ainda tem!
e quem não se aliava a ele, um ou dois acidentes de viação depois ou abandonavam a profissão ou juntavam-se ao grupo.
o porto não morreu, o pinto não está velho, está é mais difícil de fazer as coisas.

De BENFICA365 a 10.03.2017 às 17:03

Meu caro:
"...o porto não morreu, o pinto não está velho, está é mais difícil de fazer as coisas"

È precisamente o que eu e um Enorme em tamanho e em Benfiquismo amigo partilhamos e comungamos na tertúlia Benfiquista
O "mundo" está (quase) todo mais atento! O Benfica creio que está mais atento, a net, as redes sociais, um ou outro jornalista digno desse nome, etc...
Saudações Gloriosas

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